quarta-feira, 16 de junho de 2010

Antíteses de uma cidade

Inicia-se uma relação instável com uma cidade viva. Admiração e sufoco. Orgulho e vergonha. Antíteses de uma cidade que comporta a energia dos usuários recorrentes, dos turistas e habitantes. São Paulo de muitos ângulos, de muitos paladares.

É fácil se apaixonar por São Paulo em um sábado a noite, assim como é ainda mais fácil, em uma segunda-feira chuvosa, ter a convicção de que simplesmente não será possível suportar mais nenhum dia em meio aos caos paulistano, onde espaço é objeto valioso pelo qual se cobra e se paga muito caro.

Em qual cidade viver?! A necessidade obriga a viver a maior parte do tempo com uma sensação implícita de segunda-feira, que cega, que aflige. Mas algum dia, alguém diz: “E se o orgulho do sábado se repetisse por mais vezes?” Bom, aí, poderíamos sair em busca de diferentes atrações, visitar desconhecidas instituições e aprender novos contextos. “Mas, e se além de fazer tudo isso, ainda pudéssemos contar pra todo mundo?”. Bom, aí, surge este blog.
(Julia)